Luca Moreira
Além do verão: como a moda praia resiste à sazonalidade e reinventa o consumo no Rio
Mesmo fora do pico do calor, a moda praia continua em alta e não apenas nas areias. Com o avanço das temperaturas médias em regiões como o Sudeste e o Norte-Nordeste brasileiro, o setor ganha novo fôlego e desafia a lógica da sazonalidade. À frente dessa movimentação está a empresária Viviane Vale, que há mais de 14 anos comanda sua marca a partir de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, apostando na diversificação de produtos, no design inteligente e na leitura de tendências para além da estação.
Segundo um levantamento recente da WGSN, plataforma global de tendências, divulgado em março de 2025, a categoria “moda resort”, que mescla elementos de praia, conforto e versatilidade, deve crescer 12% no mercado latino-americano até o fim do ano. O estudo aponta que o consumidor pós-pandemia valoriza peças multifuncionais, tecidos tecnológicos e marcas com identidade cultural local. Esse comportamento é ainda mais perceptível no Brasil, onde o clima quente se estende por quase todo o ano em diversas regiões.
“O nosso calor não tem estação definida. No Rio, tem dia que é inverno no calendário e verão na pele”, brinca Viviane Vale. “Por isso, não dá pra pensar a moda praia só como algo de janeiro e fevereiro. A gente trabalha o ano inteiro com peças que transitam da areia pra rua, que conversam com o estilo de vida da mulher real.”
Para manter a marca ativa ao longo dos meses mais amenos, Viviane tem investido em coleções que integram moda praia, fitness e casual, incluindo tops estruturados, macacões fluidos e até peças com proteção UV, que hoje são um diferencial competitivo importante. Ela aposta também fortalecimento do e-commerce como ferramentas para ampliar o alcance da marca e se conectar com um público que busca propósito e praticidade.
“Quem vive da moda precisa pensar rápido, porque tudo muda: o tempo, a economia, os hábitos. A gente se adapta, mas sem perder a nossa essência, que é a liberdade. A mulher que veste nossas peças tem que se sentir livre, bonita e dona de si, seja num domingo de sol ou numa terça nublada”, reforça a empresária.
O cenário de 2025 também é favorável a marcas independentes que conseguem unir criatividade e impacto social. A pesquisa “Consumo de Moda no Brasil”, realizada pela MindMiners em parceria com o Sebrae e lançada em fevereiro, mostra que 63% dos consumidores preferem marcas que têm produção local e apoiam pequenas empreendedoras. Para Viviane, esse dado apenas confirma o caminho que ela escolheu desde o início, quando costurava os primeiros biquínis na própria sala de casa.
“Não é só sobre vender roupa. É sobre afirmar identidade, gerar renda e mostrar que dá pra fazer moda com afeto e com história. Eu acredito que a gente pode, sim, manter essa indústria viva se ela continuar falando com verdade. O Rio tem alma, tem cor, tem corpo e a moda praia é uma forma de contar tudo isso pro mundo”, conclui.
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