Luca Moreira
A nova geração de influenciadores que estão assumindo o papel de formadores de opinião no Brasil
Se antes os influenciadores digitais eram vistos apenas como criadores de conteúdo para entretenimento, hoje eles ocupam um espaço mais amplo e, muitas vezes, inesperado. Entre treinos de academia, publicações motivacionais e interações espontâneas com milhões de seguidores, alguns nomes começam a assumir um papel semelhante ao de líderes de opinião — especialmente entre o público mais jovem.
Esse movimento, cada vez mais visível nas redes sociais, também começa a ganhar reflexos fora do ambiente digital. A nova geração de influenciadores não apenas dita tendências, mas também inspira mudanças de comportamento, promove debates sociais e até desperta interesse por temas como política, saúde mental e estilo de vida consciente.
Um exemplo emblemático dessa transição é o do influenciador brasileiro conhecido como Byel, que tem conquistado atenção tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Inicialmente reconhecido por seu conteúdo voltado ao estilo de vida saudável, ele viu seu nome crescer entre comunidades de jovens que buscam inspiração para transformar suas rotinas.
Mas o alcance de sua influência foi além do esperado. Nos últimos meses, o nome de Byel passou a circular em discussões sobre engajamento político e responsabilidade social — uma evolução que espelha uma nova tendência: a do influenciador que também se posiciona como cidadão ativo.
Não se trata de um caso isolado. Em um cenário onde a credibilidade institucional vem sendo questionada por parte significativa da população, muitos jovens encontram nos influenciadores referências mais próximas, humanas e acessíveis. Segundo dados do DataSenado, mais de 40% dos jovens brasileiros entre 16 e 24 anos afirmam confiar mais na opinião de personalidades digitais do que em fontes tradicionais de informação.
Nesse contexto, nomes como Byel deixam de ser apenas produtores de conteúdo visualmente atraente. Eles se tornam espelhos de uma geração que busca autenticidade, identificação e, acima de tudo, propósito.
O crescimento orgânico desse novo tipo de influência, no entanto, levanta questionamentos importantes. Até que ponto é saudável concentrar tanta atenção e poder de persuasão em figuras públicas que, muitas vezes, começaram sua trajetória de forma espontânea e sem preparação institucional? Como equilibrar carisma com responsabilidade? E, principalmente, o que fazer quando essa influência ultrapassa as barreiras digitais e passa a impactar decisões sociais ou políticas?
Embora ainda não haja respostas definitivas, o fenômeno aponta para uma transformação em curso — e que parece não ter volta. A influência, antes restrita ao universo da moda, beleza e lifestyle, agora ocupa também o campo das ideias, do comportamento e das escolhas pessoais e coletivas.
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