Peterson Baestero
Dia da Amazônia: cantora Liz Amazônia difunde cultura paraense da Suíça para o mundo
O Dia da Amazônia, celebrado nesta sexta-feira (5), reforça a importância de valorizar a identidade cultural da região em diferentes linguagens artísticas, inclusive entre aqueles que vivem fora do Brasil. A cantora e compositora Liz Amazônia, natural de Belém e atualmente residente em Lugano, na Suíça, é um dos nomes que vêm difundindo a música e os costumes amazônicos no cenário internacional.
Pelo projeto Paráseuropa, Liz já lançou quatro faixas que conectam sonoridades amazônicas e latinas, como carimbó, brega, lambada e cúmbia. Entre elas estão “Eu Nasci no Pará”, em parceria com Nazaré Pereira, e “Boto Loiro”, com participação de Bernardo Mesquita. O repertório também inclui “Ela Sonha Alto”, ao lado da jovem Thaís Malcher, e “Fora Daqui (Vaza Daqui)”, seu single mais recente.
Nas redes sociais, a artista mantém a série Liz Amazônia’s Word, em que apresenta em inglês aspectos da gastronomia e da cultura do Pará, como o açaí, o tacacá, o Ver-o-Peso e os banhos de cheiro. A iniciativa ampliou o alcance do trabalho e despertou a curiosidade de seguidores estrangeiros sobre as tradições nortistas.
Liz afirmou que representar a Amazônia fora do Brasil é, ao mesmo tempo, um orgulho e uma responsabilidade. “No Dia da Amazônia eu sinto ainda mais forte esse chamado, porque levo comigo não só a floresta, mas também a cultura, as pessoas e a energia da minha terra. É como se eu carregasse um pedacinho dela no coração e transformasse em música”, declarou.
Segundo a cantora, a música é a ferramenta que encontrou para manter viva a identidade regional e aproximar diferentes públicos. Em suas palavras, “quando canto carimbó, brega, lambada ou cúmbia, eu estou contando histórias do meu lugar. Para quem é de lá e está fora, é como matar a saudade. Para quem nunca ouviu, é um convite para conhecer a nossa essência”.
A recepção de suas canções no exterior, de acordo com Liz, tem mostrado o potencial universal da música paraense. Ela destacou que muitas vezes o público estrangeiro não conhece os ritmos, mas logo se envolve. “Eles começam a dançar e sorrir. A música paraense é contagiante, não precisa de tradução — as pessoas sentem a energia”, relatou.
A série Liz Amazônia’s Word surgiu da vontade de alcançar também aqueles que não falam português. A artista explicou que a ideia era mostrar Belém e a Amazônia em inglês, mas preservando a essência cultural. “Foi incrível ver o impacto. Muita gente começou a perguntar sobre pratos típicos, ficou curioso sobre os ingredientes. Os vídeos são curtos, mas a riqueza cultural é enorme”, disse.
A trajetória da cantora também conta com o apoio de nomes consagrados da música paraense. Liz lembrou a importância de seus padrinhos musicais: Nilson Chaves e Lucinnha Bastos. “O Nilson me incentivou desde o começo, me apresentou à Nazaré Pereira, e a Lucinnha sempre foi uma inspiração e me apoia constantemente. Ter o apoio deles me dá coragem para seguir, porque sei que não estou sozinha — eles já abriram caminhos e agora me fortalecem para que eu leve a Amazônia ainda mais longe”, destacou.
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