Famosos
Thelma Assis relembra que ‘engolia cenas de racismo’ e ‘chapava o cabelo’ para ser aceita na faculdade

Thelma Assis, campeã do Big Brother Brasil 20, compartilha a importância da representatividade em sua vida e carreira desde que deixou o reality show. “Logo que saí, senti o peso e a responsabilidade de representar tantas pessoas. Já dentro da casa, eu tinha consciência disso”, afirma a médica e apresentadora, hoje com 40 anos.
Desde o início de sua projeção na mídia, Thelma se comprometeu a usar sua visibilidade de maneira positiva. “Escolhi falar sobre as minhas dores, porque sei que muita gente se identifica. Participo de eventos, vivo de acordo com o que acredito, tentando influenciar positivamente o meu universo”, explica.
Para ela, a caminhada é reflexo do próprio processo de pertencimento. “Representar é uma missão que exige responsabilidade. Dá um frio na barriga, mas é fundamental”, declara.
O empoderamento, segundo Thelma Assis, se consolidou através da transição capilar. Ela relembra os desafios enfrentados ainda na faculdade de Medicina, onde foi, muitas vezes, a única mulher negra entre centenas de estudantes. “Era um ambiente solitário. Para ser aceita, anulava parte de mim, alisando o cabelo, submetendo-me a químicas que causavam dor e prejuízo financeiro”, recorda.
A transição capilar marcou um novo momento. “Foi libertador. Ao me reconectar com minha identidade, vi muitas outras mulheres pretas fazendo o mesmo. Foi um processo de letramento e autoestima que me trouxe até a mulher que sou hoje”, destaca.
Thelma também fala sobre a pressão de lidar com o racismo estrutural durante sua formação. “Engolia sapos para não perder oportunidades ou bolsas de estudo. Era doloroso, mas necessário naquele momento”, confessa.
Apesar dos desafios, ela não se incomoda em ser uma voz ativa na luta por igualdade. “Não é um peso, é parte de quem eu sou. Sou multifacetada: falo de Carnaval, saúde, e também das minhas vivências como mulher preta”, ressalta. “Sei que isso gera gatilhos e desconfortos para alguns, mas prefiro mostrar minhas vulnerabilidades e falar de tudo que faz parte de mim.”
Atualmente, Thelma Assis se orgulha de sua trajetória médica. Especializada em anestesiologia e pós-graduada em Medicina de Família, ela também se dedica ao voluntariado, especialmente em ações como a ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024. “É na medicina que me sinto mais realizada. É o meu chamado, meu dom”, afirma.
E os planos para o futuro não param: além da carreira artística e médica, Thelma agora se aventura no empreendedorismo. “Gosto de abrir novas caixinhas na vida. Estou desenvolvendo o lado empreendedora, mas sem deixar de lado tudo o que me trouxe até aqui”, conclui.
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