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Você se vê saudável aos 70? Cardiologista Dr. Ricardo Camarinha alerta riscos que encurtam a vida

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Dr. Ricardo Camarinha - Crédito da Foto: Divulgação
Dr. Ricardo Camarinha - Crédito da Foto: Divulgação

Dr. Ricardo Camarinha chama atenção para os riscos evitáveis que encurtam a vida e desafia: “Você está plantando saúde ou doença para o seu futuro?”

Você já se perguntou como estará sua saúde daqui a 10, 20 ou 30 anos? Estará com energia, autonomia e alegria — ou dependerá de remédios, aparelhos e ajuda constante para realizar tarefas simples?

Segundo o cardiologista Ricardo Camarinha, mestre em clínica médica e especialista em terapia intensiva e medicina de aviação, a resposta está nos hábitos que você cultiva agora. “A qualidade da sua vida no futuro depende da qualidade dos seus hábitos hoje. Não é destino. É decisão”, afirma.

Apesar dos avanços na medicina e da expectativa de vida estar aumentando, as pessoas têm vivido mais tempo doentes, com menos autonomia e mais sofrimento nos últimos anos de vida. “O que adianta viver até os 90 se os últimos 20 anos forem em uma cama, com dor, isolado e dependente?”, questiona o médico.

*O que mais mata no mundo — e que você pode evitar*

Um estudo publicado no New England Journal of Medicine em julho de 2025, com mais de 2 milhões de pessoas em 39 países, apontou cinco fatores de risco modificáveis responsáveis por 50% de todas as mortes no mundo:
• Hipertensão arterial
• Diabetes ou glicemia alterada
• Excesso ou baixo peso corporal
• Tabagismo
• Colesterol alto

“O mais grave é que um terço das mortes cardiovasculares acontece antes dos 70 anos — e muitas poderiam ser evitadas com mudanças simples no estilo de vida”, reforça Camarinha.

Segundo o especialista, controlar a pressão arterial é a ação que mais prolonga os anos vividos com saúde. Já parar de fumar é o que mais estende os anos de vida em geral. “Saber disso e não agir é como escolher adoecer”, diz.

*O desafio: mude 1% ao dia*

Inspirado por dados científicos e pela sua experiência clínica, Dr. Camarinha propõe um desafio direto aos leitores:

“Comece pequeno, mas comece. Um hábito novo hoje pode significar 37 vezes mais saúde no final de um ano. Uma caminhada, uma fruta, uma boa noite de sono — cada passo conta.”

*Ele sugere três ações imediatas:*

1. Fazer um check-up: meça sua pressão, glicose, colesterol, peso.
2. Adotar um novo hábito saudável hoje.
3. Escrever sua visão de futuro: como você quer estar aos 70, 80, 90 anos?

*“Você pode estar vivo, mas sem viver”*

O cardiologista também alerta para os riscos de não fazer nada: “Ignorar tudo isso é caminhar lentamente para uma velhice sem energia, sem autonomia e sem prazer de viver. Você pode estar vivo, mas sem viver. Presente, mas ausente da vida”.

Citando Goethe, ele finaliza com um chamado à ação:

“Saber não é o suficiente, devemos aplicar. Estar disposto não é o suficiente, precisamos agir”.

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